«O grande MUU!»

Depois da vaca púrpura, o grande MUU
No livro «O grande Muu!», Seth Godin assume um título irreverente, mas tem uma explicação. Este mugido relaciona-se com uma obra anterior, «A vaca púrpura», e também explora a importância de as marcas serem notáveis.
Desta vez, Seth Godin é uma espécie de anfitrião do livro, e os convidados são nomes tão ilustres como Alan Weber, Amin Gupta, Guy Kawasaki, Lisa Gansky ou Donna Sturgess. Em suma, um grupo de 33 empresários e profissionais de topo, em diferentes projetos e empresas, todos eles notáveis.
Conforme refere Seth Godin na obra, «em conjunto, este grupo de pessoas vendeu milhões e milhões de livros, mas também ergueu empresas do nada, recolheu milhões de dólares para organizações sem fins lucrativos, mudou a face do marketing de massas e do design industrial, e ensinou o mundo a usar computadores.»
Assim sendo, no livro «O grande Muu!», cada um partilha uma pequena história ou reflexão, de modo a dar ao leitor pistas essenciais para seguir o caminho da notabilidade. No entanto, com um pormenor curioso: propositadamente, o livro não indica quem escreveu o quê.
O Marketing mudou, e muito.
Logo a abrir, Seth Godin realça que «antigamente, a exposição assegurava 95% do êxito.» De modo geral, «bastava ter um bom produto por um bom preço, de uma maneira fiável, estava garantido.»
No entanto, «agora já não. Suficientemente bom não basta porque agora tudo é suficientemente bom.» Além disso, tudo está «a um clique de distância».
Posto isto, «só lhe resta deixar de publicitar o produto e fazer os possíveis para que valha a pena falar de si.» Porém, existe um desafio: é que «ser notável não depende de si».
Em vez disso, «ser notável depende do consumidor. Se ele achar que vale a pena prestar-lhe atenção, saiu-lhe na rifa a vaca púrpura.»
Para além disso, num contexto de vacas púrpuras «o grande MUU representa um passo em frente». Mais do que isso, «a distinção entre marketing e vendas evaporou-se perante as tecnologias de marketing direto que dão a marca aos produtos, recebem encomendas e as satisfazem ao mesmo tempo.»
Bons conselhos de quem sabe
Inevitavelmente, os textos deste grupo de 33 especialistas são mensagens de sabedoria, tanto para marketeers como para empreendedores.
Por exemplo, um dos especialistas aconselha-nos a ser como o Reggie, que construiu um negócio de reparação de bicicletas absolutamente notável. Concretamente, porque fazia bem o trabalho mas, no final, gastava 5 minutos a fazer algo extra pelos clientes. Por exemplo, polir a corrente, ou pendurar um brinquedo numa bicicleta de criança. Detalhes que fazem toda a diferença. Conforme refere o autor deste texto, «gastamos 99% do tempo a ser como a média. O que é notável faz-se num ápice.
Noutro dos textos, o autor dá o exemplo dos sapatos Rockport, que Bruce Katz criou há mais de duas décadas. Um estilo híbrido, entre os sapatos clássicos e os de desporto. Em suma, eram sapatos para caminhar. Porém, o jovem empresário tinha poucos recursos para apostar no marketing que promovesse a inovação e, em particular a caminhada, pouco popular na altura.
Com poucos recursos para investir em publicidade ou marketing, Katz conseguiu associar os sapatos Rockport a um estilo de vida ativo e saudável. Em suma, a marca passou a representar algo mais do que simples sapatos, para passar a representar algo que as pessoas prezam: a saúde.
Enfim, estes são apenas dois exemplos do muito conhecimento que podemos encontrar no livro «O grande Muu». Sem dúvida, uma leitura inspiradora para quem tem um projeto que deseja desenvolver, ou implementar.
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