Um novo pilar do Marketing

Por algum motivo, Seth Godin é considerado uma das grandes referências do Marketing, a nível mundial. De facto, a sua vasta obra já publicada vem lançar novas luzes sobre a arte de cativar os consumidores. Justamente, algo que não é fácil, num mundo em acelerada mudança.

Deste modo, aquilo que se aprendeu num curso de Marketing há alguns anos pode já não ser eficaz. Afinal, as tecnologias, os modos de vida e os perfis dos consumidores têm vindo a alterar-se muito rapidamente.

Assim sendo, «A Vaca Púrpura» passa uma mensagem fulcral para quem trabalha na área ou quer alcançar um público consumidor. Mais do que isso, este livro é, verdadeiramente, um alerta: os 8 «Pês» que suportam o Marketing já não bastam.

Em suma, o marketing precisa de um 9º pilar: ser notável. Ou seja, ser uma Vaca Púrpura.

Conforme refere o autor, «algo notável é qualquer coisa sobre a qual vale a pena falar. Vale a pena reparar. É excecional. Interessante. »

Efetivamente, Seth Godin aponta esta nova característica como um novo pilar do Marketing. Consequentemente, um novo pilar do sucesso, a par da lista de verificação já conhecida. Nomeadamente, o produto, preço, promoção, posicionamento, publicidade, pacote, passagem e permissão.


As velhas técnicas de marketing já não funcionam

Neste livro, Seth Godin traça a evolução do marketing ao longo do tempo. Com efeito, antes da era da publicidade, existia apenas o passa-palavra.

Com a publicidade, o poder dos meios de comunicação social, nomeadamente a televisão, vieram alimentar «o desejo consumista aparentemente ilimitado» do público. Em suma, daqui resultou aquilo a que o autor chama «uma fórmula mágica». Ou seja, «se publicitássemos o nosso produto ou serviço diretamente ao consumidor, as vendas aumentariam.»

Atualmente, com a disseminação de mensagens através das redes sociais, voltámos quase ao ponto de partida. Ou seja, ao passa-palavra, mas desta vez com uma escala planetária.

Em consequência, «como especialistas de marketing, sabemos que as velhas técnicas não estão a resultar.»

Caso de estudo: Curad

A arte de criar uma vaca púrpura

Antes de mais, não é fácil criar uma vaca púrpura. Se assim fosse, o mundo estaria cheio de vacas púrpuras e estas deixariam de ser notáveis.

Posto isto, Seth Godin partilha numerosos exemplos de negócios que se notabilizaram de diferentes formas. Ou seja, que se tornaram vacas púrpuras. Por exemplo, a Starbucks, que inventou o fenómeno de café-bar, ou da Vanguard, cujos fundos de baixo custo praticamente inviabilizam a competição. Ou ainda a Amazon, que apostou na expedição gratuita e na versatilidade de escolhas para suplantar sumariamente as lojas de bairro.

Desde logo, para criar uma vaca púrpura, é preciso ter em conta a curva de difusão de ideias de Moore. Efetivamente, esta começa com os inovadores, e depois alarga-se para os pioneiros a adotar novas tendências. Em seguida, alarga-se para incluir a maioria inicial e depois a maioria tardia. Por fim, termina novamente em baixo, onde se incluem os mais lentos no que toca a inovação.

Com efeito, «as primeiras pessoas a adotar um produto criam um ambiente no qual a maioria inicial e a tardia se sentem seguras para comprar o novo produto.» Assim sendo, há que apostar nestas primeiras pessoas, a que o autor chama de «espirradores», porque disseminam a novidade por muitas outras pessoas. Em suma, «as ideias que são disseminadas vendem.»

Curva de difusão de ideias de Moore

Sem dúvida, este livro inspira a uma nova prática de marketing, mais eficaz e adequado aos tempos modernos. Sobretudo, porque o autor partilha no livro inúmeros exemplos de «vacas púrpuras». Mais do que isso, interpela o leitor com perguntas certeiras cuja resposta o encaminhará, certamente, para criar a sua própria vaca púrpura.

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